Roberto de Carvalho, viúvo de Rita Lee, deu entrevista ao “Fantástico”, Globo, que foi ao ar neste domingo, 14 de maio, entre momentos de choro e muita comoção, deu detalhes dos últimos momentos com a cantora, que faleceu na segunda-feira, 8 de maio.
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O compositor contou que a relação começou despretenciosa, num encontro casual entre amigos que acabou com os dois na cama. A lembrança do começo da relação de mais de quarenta anos, foi marcada por alegria na conversa com Renata Ceribelli.
“Quando a gente se encontrou, a gente não se encontrou com a clareza de que aquilo ali ia virar o que virou, entendeu?”, disse, esboçando um pequeno riso.
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Roberto também deu detalhes do tratamento da intérprete de “Mania de Você”. O câncer avançado de Rita Lee não dava a ela muito tempo de vida. Os médicos falavam em três ou quatro meses. Foram mais de dois anos de resistência.
“Sempre vai ser difícil. Eu não tenho a menor pretenção de que fique fácil. A Rita é considerada um milagre pelos médicos que cuidaram dela. Ela foi fazer os exames e viu que tratava-se de um tumor já em estágio avançado. O tempo de sobrevida era de três a quatro meses. Isso em 2021”, apostou.
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Para além do tumor em estágio avançado, o câncer não tirou a vontade de viver inerente à artista. Os últimos momentos com a estrela foram de paz, de tranquilidade.
“Ela queria viver, não queria partir. Ela nunca quis partir. Sempre tinha um monte de coisas: planos de escrever de fazer música. […] Ela foi perdendo a capacidade de andar, de pensar. Entretanto, os momentos finais dela foram de leveza, de doçura. A gente montou um quarto de hospital, na última fase, na cama, ela parecia um passarinho. Ela foi em paz”, finalizou.
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