Em uma decisão conjunta com o Spotify, o príncipe Harry e a duquesa Meghan Markle decidiram finalizar a colaboração com a plataforma apenas três anos depois de fecharem um acordo de US$ 20 milhões. Sendo assim seu podcast “Archetypes”, que foi um dos mais ouvidos ano passado no serviço de streaming, não terá uma segunda temporada.
Segundo uma fonte do jornal “The New York Post” o acordo encerrou-se porque o casal não produziu conteúdo suficiente para receber o pagamento total de vários milhões de dólares. Em uma declaração conjunta, Spotify e Archewell Audio disseram que “concordaram mutuamente em se separar e estão orgulhosos da série que fizemos juntos”.
Apesar do fim do relacionamento, a publicação revela que os duques de Sussex poderiam estar analisando uma ‘oferta melhor de outra empresa’.
“Meghan continua desenvolvendo mais conteúdo para o público de Archetypes em outra plataforma”, acrescentou uma porta-voz da Archewell Productions ao jornal “The Wall Street Journal”, que foi o primeiro a relatar a notícia.
“Archetypes” – apresentado por Markle – foi criado para “investigar, dissecar e subverter os rótulos que tentam impedir as mulheres”. Algumas das maiores estrelas de Hollywood – incluindo Mariah Carey, Paris Hilton e Mindy Kaling – sentaram-se anteriormente com Markle para discutir sobre esses assuntos.
Apesar de cortar laços com a gigante do streaming, os Sussex ainda estão ganhando dinheiro com o contrato de cinco anos com a Netflix, que pode valer até US$ 100 milhões.
FAZENDO PLANOS?
Príncipe Harry e Meghan Markle moram nos Estados Unidos desde o início de 2020, mas poderiam deixar o país temporariamente, segundo a imprensa inglesa.
O duque de Sussex, que foi ouvido esta semana no tribunal de Londres como parte do processo judicial em andamento no qual acusa o grupo de mídia Mirror Group Newspaper Limited, por supostas práticas antiéticas de coleta de informações, pode deixar a Califórnia com sua família, a duquesa Meghan e os filhos Archie e Lilibet, rumo a outro país.
Embora eles ainda possam usar sua antiga residência real quando estiverem no Reino Unido, aparentemente Harry tem também uma propriedade que herdou com a morte da mãe, a princesa Diana, mas a Inglaterra não deve ser o próximo destino da família.
Harry e Meghan já reconheceram no passado que gostariam de se mudar temporariamente para a África, continente onde o casal apoia vários projetos humanitários desde antes de seu casamento em 2018.
De acordo com “The Sunday Times” eles poderiam se mudar para Botswana, país na África austral, por um período de dois a três anos para continuar seu trabalho na comunidade, bem como com várias instituições de caridade. Desde 2020 esse era o destino que queriam inicialmente, e agora parece que a mudança está fazendo mais sentido para eles.
Em meio a todas essas decisões, Príncipe Harry ainda está lidando com as acusações nos Estados Unidos que colocam em dúvida sobre como ele conseguiu o visto americano para entrar ao país. A situação ficou mais complicada, depois que um juiz federal começou a ouvir argumentos em um caso que espera tornar públicos os registros de imigração do duque de Sussex, à pedido da conservadora “Heritage Foundation”.
O príncipe Harry admitiu publicamente em seu livro “O Que Sobra” [Spare] o uso de cocaína, maconha e cogumelos psicodélicos. Os formulários de solicitação de vistos americanos perguntam especificamente sobre o uso atual e passado de drogas. O uso de drogas pode levar à rejeição de pedidos de visto de não-imigrante e imigrante, embora os oficiais de imigração tenham liberdade para tomar uma decisão final com base em vários fatores.
Não está claro qual visto o príncipe Harry usou para entrar naquele país, embora Meghan Markle seja cidadã americana.
A ação busca obrigar o governo a liberar os registros para mostrar se o uso de drogas foi divulgado na petição do visto. Eles argumentam que a cobertura “ampla” do uso de drogas admitido pelo duque questiona se o governo seguiu corretamente a lei de imigração quando o admitiu nos Estados Unidos e se ele recebeu tratamento preferencial.
O uso atual ou passado de drogas poderia, em teoria, tornar alguém inadmissível nos Estados Unidos.
O juiz do caso, Carl Nichols, tem até dia 13 de junho para decidir se vai ou não liberar os documentos. Se eles rejeitarem o pedido, ele ouvirá argumentos no tribunal para determinar se é de interesse público disponibilizar os documentos de imigração – ou partes deles.
“Ainda não estamos nesse estágio”, disse o juiz Nichols.
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