A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – diminuiu de 8,95% para 8,91%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Indice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) passou de -2,64% para -2,69%.
Para 2024, foi mantida em 3,92% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3%. A previsão de inflação nos preços administrados em 2024 diminuiu de 4,50% para 4,47%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 4,00%.
As instituições financeiras elevaram de 2,19% para 2,24% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2023. A projeção para 2024 aumentou de 1,28% para 1,30%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 2% em 2023, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
A previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2023 foi mantida em 12,00%. Atualmente, ela está em 13,75%, o que significa que o mercado espera um corte de 1,75 ponto porcentual (pp) até o final do ano. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2023 estava em 12,25%.
Para 2024, a estimativa para a taxa Selic manteve-se em 9,50%.
A projeção para a taxa de câmbio em 2023 ficou estável em R$ 5,00 por dólar, enquanto a estimativa para 2024 caiu de R$ 5,06 para R$ 5,05 por dólar. Quatro semanas atrás, a previsão para 2023 era igual, mas a estimativa para 2024 era maior, de R$ 5,10.
Já a previsão de superávit comercial em 2023 foi elevada para US$ 65,00 bilhões, de US$ 64,00 bilhões na semana passada. A balança comercial mede o resultado das vendas de bens ao exterior (exportações), menos as compras de bens do exterior (importações).
A previsão para o saldo em conta corrente – que reúne os resultados das transferências e das balanças comercial, de serviços e de renda – foi de déficit de US$ 43,07 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 43,07 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2023 aumentou para US$ 80,00 bilhões, comparada à projeção de US$ 79,50 bilhões da semana passada.
Para 2024, as instituições elevaram a previsão de superávit comercial para US$ 60,00b ilhões, de US$ 57,85 bilhões na semana passada.
A previsão para o saldo em conta corrente foi de déficit de US$ 50,40 bilhões, igual ao saldo negativo de US$ 50,40 bilhões observado na semana anterior. A estimativa para o investimento direto em 2024 ficou estável em US$ 80,00 bilhões.