Se confirmado, o volume representará um crescimento de 13,9% em relação a 2022/23 e será o segundo maior já registrado, ficando atrás somente do ciclo 2020/21, afirmou a consultoria.
O aumento ocorre em meio à maior destinação da cana para a produção do adoçante, com um mix produtivo açucareiro estimado em 48%, ante 45,9% da safra 2022/23.
Para o processamento de cana do Centro-Sul, a StoneX estimou 607,7 milhões de toneladas em 2023/24, que marcaria a segunda maior moagem já registrada, atrás apenas do ciclo 2015/16.
Segundo a consultoria, a safra em andamento vem mostrando crescimento em relação ao ciclo passado, refletindo uma melhora nas condições climáticas desde agosto de 2022, quando o Centro-Sul passou a receber um alto volume de chuvas, favorecendo o desenvolvimento das áreas canavieiras.
Já para o etanol, a previsão é de que as usinas da região produzam 31,1 bilhões de litros em 2023/24, considerando o biocombustível a partir da cana e do milho, com um aumento de 8,6% frente à safra passada.
Especificamente para o etanol de cana, a StoneX estimou uma produção 4,5% maior, a 25,5 bilhões de litros, enquanto o biocombustível do milho deve ter alta de 30,9%, a 5,8 bilhões de litros.
Saldo global de açúcar
Em relatório separado, a StoneX também divulgou novas previsões para o balanço global de açúcar, prevendo agora um superávit de 300 mil toneladas do adoçante em 2023/24.
Segundo a consultoria, esse volume é menor que o superávit estimado para 2022/23 e representa um corte de cerca de 1 milhão de toneladas frente à sua previsão divulgada em maio.
O consumo global de açúcar, por sua vez, deve crescer cerca de 0,8%, chegando a 191,9 milhões de toneladas, disse a StoneX.