“Com a redução da taxa inicial de juros e a definição de metas de acordo com o nível de eficiência energética do cliente, mudanças implementadas para o biênio 2023-24, estamos conseguindo atingir uma parcela ainda maior do setor de biocombustíveis e, com isso, amplificamos o impacto do Programa BNDES RenovaBio na descarbonização do setor”, explica Aloizio Mercadante, presidente do BNDES.
O Programa BNDES RenovaBio tem tido uma demanda elevada. De 2021 até o início de 2023, foram aprovadas treze operações de financiamento, em um total de R$ 1,1 bilhão, dos quais mais de R$ 1 bilhão já foram desembolsados. Além disso, há outras operações que já estão sendo analisadas pelo Banco.
O programa prevê o apoio direto por meio de crédito ASG (Ambiental, Social e Governança) para o setor de biocombustíveis, no âmbito da Política RenovaBio, com incentivo para a melhoria da eficiência energético-ambiental e da certificação da produção.
Com a melhoria projetada de desempenho energético-ambiental nas operações já contratadas, estima-se que o conjunto de usinas apoiado terá capacidade de produzir biocombustíveis capazes de evitar emissões de 3,4 milhões de toneladas de carbono por ano, volume 14% maior ao verificado na contratação das operações.