Polícia Civil de Mato Grosso do Sul prende mandante de uma decapitação ocorrida no Mato Grosso
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A Polícia Civil do Mato Grosso do Sul, por intermédio do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado – DRACCO, localizou e prendeu em flagrante nesta terça-feira, 12/09, líder de alta periculosidade integrante de organização criminosa estabelecida no Estado do Mato Grosso. A prisão faz parte das ações sistêmicas de combate à corrupção e ao crime organizado perpetradas no âmbito da operação “Hórus”, do programa Guardiões da Fronteira, do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

Segundo apurado, o DRACCO/PCMS recebeu informações da Força integrada da Polícia Civil do MT (Delegacia de Polícia de Lucas do Rio Verde-MT, Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Nova Mutum e Diretoria de Inteligência) de que um faccionado, apontado como mandante de um homicídio de um jovem de 19 anos decapitado na cidade de Lucas do Rio Verde-MT, teria fugido para o Estado do Mato Grosso do Sul, passando a residir em Dourados-MS, onde estaria fazendo uso de documentos falsificados, facilitando o seu trânsito por aquela localidade livremente.

Após diligencias técnicas especializadas, equipes do DRACCO, contando com o apoio da Delegacia de Repressão aos Crimes de Fronteira – DEFRON e da Seção de Investigações Gerais (SIG) de Dourados-MS, localizaram e prenderam o procurado. Além do cumprimento dos seis mandados de prisão expedidos contra ele pela Comarca de Lucas de Rio Verde, foi feito também o flagrante por tráfico de drogas e uso de documento falso. 

O homicídio do jovem no estado de MT por decapitação, do qual o preso é apontado como mandante, causou grande clamor social, tanto pela crueldade do crime, como pelo fato de que a facção teria propositalmente divulgado vídeos registrando a execução da vítima para causar terror em toda a sociedade. Mesmo procurado no Estado vizinho, o faccionado não parou com suas atividades criminosas, passando a se dedicar ao tráfico de drogas na cidade de Dourados, inclusive, divulgando em rede social a oferta dos entorpecentes.

As investigações prosseguem para identificação dos demais indivíduos