Carne de frango: variações no volume de agosto resultaram em troca de posições entre os 10 principais importadores
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A China, claro, permaneceu (imbatível) na primeira colocação, respondendo por quase 15% das exportações brasileiras do produto, graças a compras um terço maior que as efetuadas entre janeiro e agosto de 2022.

Mas a segunda posição voltou a se ocupada pelos Emirados Árabes Unidos – apesar de um retrocesso de quase 7% nas importações deste ano. É que em agosto, especificamente, os Emirados importaram quase 50 mil toneladas do produto (a média, entre janeiro e julho, foi de pouco mais de 35 mil toneladas mensais), superando com isso o então segundo colocado, o Japão, que em agosto importou menos de 30 mil toneladas (a média, entre janeiro e julho, foi ligeiramente superior a 36 mil toneladas mensais). Efeito, sem dúvida, do embargo temporário imposto pelo governo japonês à carne de frango de Santa Catarina.

A troca seguinte ocorreu no quarto e quinto postos, envolveu Arábia Saudita e África do Sul e teve os mesmos ingredientes, os sauditas recebendo volume ligeiramente maior que os sul-africanos. Em decorrência, a África do Sul, mesmo aumentando suas compras em mais de 25%, caiu para o quinto lugar, deixando a quarta posição para a Arábia Saudita, que retornou ao mesmo lugar de um ano atrás.

Entre os cinco demais principais importadores manteve-se a posição de meses anteriores, permanecendo como destaque no quadro a presença do Iraque, cujas importações aumentaram 182%, fazendo com que o país subisse da 21ª para a nona posição neste ano.

Em conjunto, os 10 maiores importadores aumentaram em pouco mais de 12% o volume adquirido, propiciando um aumento de receita de 9,32%.

O desempenho dos demais 156 importadores foi mais moderado, pois, representando pouco além de um terço do volume e da receita, aumentaram suas compras em apenas 2,17%, deixando a receita negativa em quase 1%. Resultado da baixa do preço médio, que retrocedeu mais entre esses importadores do que entre os 10 primeiros colocados.