Dessa forma, a projeção é de redução de 4,82% ante a safra 2022/23, sendo puxada pelo declínio de 4,92% na área de Mato Grosso, maior produtor. A Conab aponta recuo de 7,07%, nas áreas do Paraná e de 3,65% no Mato Grosso do Sul.
Esse cenário é reflexo da queda nos preços disponíveis e futuros do cereal, devido a maior produção na safra 22/23, o que afetou a rentabilidade desmotivando o produtor a fazer investimentos na cultura. No que tange a produtividade, ficou estimada em 93,93 saca/hectare, redução de 4,88% ante ao último relatório.
O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) aponta que “há fatores ainda em aberto e que podem influenciar na produtividade final do ciclo, como o real impacto do El Niño ao longo do ciclo. Por fim, com a diminuição na área e na produtividade, a estimativa da produção brasileira do grão reduziu em 9,46% em relação à safra 22/23, totalizando 119,40 milhões de toneladas”.