A produção de alimentos que estão diariamente na mesa do consumidor, como frutas, verduras, vegetais e leite, não é tarefa fácil para o produtor rural. São culturas de curto período entre plantio e colheita e que dependem de inúmeros fatores para boas produções e melhores chances de rentabilidade na comercialização. Isso inclui a possibilidade de investimentos que potencializam o negócio, como pivôs de irrigação, máquinas agrícolas, entre outros equipamentos e infraestrutura.
Nem sempre, porém, o acesso a recursos financeiros é disponibilizado ou, quando é, exige burocracias que se tornam obstáculos. Principalmente aos pequenos e médios agricultores, que normalmente desenvolvem esses cultivos de ciclo mensal. Com a proposta de ampliar e dar agilidade aos investimentos, a fintech agrícola Agropermuta oferece o Fast Máquina, com crédito que varia de R$ 250 mil a R$ 500 mil, e um plano de pagamento de 36 parcelas fixas mensais.
Rui Almeida, diretor comercial da empresa, explica que o produto está disponível para as mais variadas culturas e é interessante para aqueles com renda mensal, já que seu plano de pagamento é também mensal. “Outro diferencial é que o agricultor não precisa dar como garantia a sua produção, mas sim o bem em si, além da rapidez em toda a operação, pois em média são cinco dias úteis entre envio da documentação e o desembolso”, detalha.
Com a solução, é possível, por exemplo, adquirir um trator agrícola médio, de 80 cavalos, que custa aproximadamente R$ 260 mil. Ou ainda um pequeno pivô de irrigação. No entanto, o executivo ressalta que se o investimento for maior que R$ 500 mil, ainda assim é viável contar com a alternativa. “O crédito também pode ser direcionado para a linha amarela, que contempla retroescavadeiras, mini pás carregadeiras e mini escavadeiras”, completa o diretor.
Valor disponível
Até o final de 2023, a Agropermuta disponibilizará, através do Fast Máquina, R$ 15 milhões. O desembolso poderá chegar a R$ 75 milhões até o final do segundo semestre de 2024, ou seja, mais 60 milhões para serem alocados e que contribuem com os negócios de revendedores de equipamentos agrícolas e agricultores.
“É um produto que não depende de verbas subsidiadas e atende todo tipo de cultura. Sabemos das limitações do crédito público via Plano Safra, que tem sido muito difícil o recurso chegar na ponta, então queremos impactar centenas de agricultores e pontos de vendas que poderão ter acesso a produtos de alto valor agregado, possibilitando aumento de produtividade e rentabilidade”, finaliza.