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As últimas pesquisas de intenção de votos para o Senado em Mato Grosso do Sul mostram o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta em  3º lugar, com sua pré-candidatura pelo União Brasil.

Levantamentos feitos pelo Instituto Ranking (Eis a íntegra) e pela TV Record/Real Time Big Data (Eis a íntegra), no mês de junho, indicam que Mandetta tem entre 11.30% a 15% das intenções de voto nas pesquisas estimuladas, atrás do ex juiz Odilon de Oliveira e da ex ministra Tereza Cristina.

Depois de ser considerado como um dos presidenciáveis do DEM, antes da fusão com o PSL que resultou no União Brasil, o ex-ministro afastou se das articulações políticas, suspendeu as publicações nas redes sociais e dedicou se a estudar as alternativas para seu futuro político, decidindo encaminhar sua pretensão para a única vaga em disputa para o Senado.

O nome de Mandetta começa a circular com mais intensidade nos últimos dias, após ele anunciar, através de entrevista à imprensa que pretende  disputar com a ex ministra Tereza Cristina, representante do agronegócio e que conta com apoio explícito do presidente Jair Bolsonaro. 

Observadores políticos, na condição do anonimato, fazem previsão da estagnação de Tereza Cristina nas pesquisas. 

Os analistas avaliam que os altos preços dos alimentos, combustíveis, a inflação sem controle e desemprego, podem afetar o desempenho da ex-ministra por sua proximidade com o Planalto. “O povo elege pelo bolso” assinalam os observadores ao preverem que o debate sobre o preço dos alimentos estará presente na hora do eleitor decidir o voto.

Sem alardes, Mandetta que já foi secretário municipal de Saúde de Campo Grande, ex-deputado federal por dois mandatos e ex-ministro da Saúde vai retomando contatos com apoiadores e amigos na capital e interior do Estado, ao mesmo tempo que apara arestas junto ao União Brasil regional.

Em entrevistas concedidas para emissoras de rádio e podcast, Mandetta assegura que sua pré-candidatura está pacificada e mostra expectativa por uma campanha inteligente e proposita nos próximos quatro meses.

“Tenho que levar o sentimento que encontro em todos os lugares que eu vou, de que as pessoas querem ter uma representatividade de qualidade. Estou preparado para ser um senador independente. Vou de coração, andar o chão de Mato Grosso do Sul para defender minha pré-candidatura”, argumentou.