O presidente norte-americano Donald Trump assinou, nesta segunda-feira (20), uma medida que retira os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS) por um período de 12 meses, além de interromper todas as contribuições financeiras.
Maior doador da agência, os EUA são responsáveis por cerca de 18% do financiamento geral, que segundo Trump, são “pagamentos injustamente onerosos”, citando que a China paga menos à organização.
O orçamento de dois anos da agência, de 2024 e 2025, foi de US$ 6,8 bilhões, com os EUA responsáveis por financiarem 75% do programa da agência para HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis, além de mais da metade das contribuições para combater a tuberculose.
Além disso, o presidente estadunidense criticou a “má gestão da pandemia da Covid-19” por parte da OMS e a “falha em adotar reformas urgentemente necessárias”.
Em um comunicado publicado na manhã desta terça-feira (21), a OMS lamentou a decisão e disse esperar que Trump reconsidere a decisão.
“A OMS desempenha um papel crucial na proteção da saúde e da segurança das pessoas no mundo, incluindo os americanos, abordando as causas básicas das doenças, construindo sistemas de saúde mais fortes e detectando, prevenindo e respondendo a emergências de saúde, incluindo surtos de doenças, muitas vezes em lugares perigosos onde outras pessoas não podem ir”, diz a nota.