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O Brasil tem 310 casos confirmados da varíola dos macacos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

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Entre os casos registrados, 217 são procedentes do estado de São Paulo, 45 do Rio de Janeiro, 22 de Minas Gerais, seis do Paraná, quatro Goiás, quatro do Distrito Federal, três do Rio Grande do Sul, três do Ceará, três do Rio Grande do Norte, dois da Bahia e um Pernambuco.

O ministério afirmou, em nota, que mantém articulação direta com os estados para monitoramento dos casos e rastreamento dos contatos dos pacientes. Na segunda-feira (11), a pasta descontinuou a sala de situação criada para monitorar o avanço da doença no Brasil.

De acordo com levantamento realizado pela CNN, atualizado nesta quinta-feira (14), ao menos 58 países confirmaram casos da doença (veja o mapa).

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Sobre a varíola dos macacos

A doença é causada por um vírus que pertence ao gênero ortopoxvírus da família Poxviridae. Existem dois grupos de vírus da varíola dos macacos: o da África Ocidental e o da Bacia do Congo (África Central).

As infecções humanas com o tipo de vírus da África Ocidental parecem causar doenças menos graves em comparação com o grupo viral da Bacia do Congo, com uma taxa de mortalidade de 3,6% em comparação com 10% para o da Bacia do Congo.

“A coisa mais importante sobre a varíola dos macacos é que ela causa uma erupção cutânea que pode ser desconfortável, pode causar coceira e pode ser dolorosa. Portanto, a coisa mais importante sobre cuidar de alguém com essa doença é basicamente cuidar da pele e cuidar de quaisquer sintomas que alguém possa ter, como dor ou coceira”, afirma a cientista Rosamund Lewis, líder técnica sobre varíola dos macacos do Programa de Emergências da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Os sintomas incluem bolhas no rosto, mãos, pés, olhos, boca ou genitais, febre, linfonodos inchados, dores de cabeça e musculares e falta de energia.