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 “Já me encontrava sem sonhos, sem metas, já até pensando em tirar minha vida. Eu acabei entrando nessa vida de drogas químicas devido a um relacionamento abusivo que tinha. Ele usava e eu acreditava que eu podia tirar ele daquilo, mas foi o inverso, foi ele que acabou me levando junto. Um dia resolvi procurar ajuda e hoje estou há seis meses em uma comunidade, voltando a sonhar de novo”, relata Juliana Frois do Nascimento, assistida de uma comunidade terapêutica (CT) parceira da Prefeitura por meio da Subsecretaria de Defesa dos Direitos Humanos de Campo Grande (SDHU).

A jovem de 23 anos e mais outras 49 pessoas que estão em tratamento contra a adicção em CTs receberam certificado profissional de manipulação de alimentos na tarde desta sexta-feira (09) no Paço Municipal de Campo Grande. A ação é uma realização da SDHU em parceria com Funsat e Sidagro desde janeiro desse ano.

Já foram formadas mais de 100 pessoas, com entrega de certificados nas Comunidades Jaboque, Esquadrão da Vida e Nova Criatura e hoje beneficia assistidos da Contapis, Libertai, Caminho da Recuperação, Certa e Peniel.  “É um presente muito grande estar vivenciando esse dia, uma oportunidade que ganhei do poder público municipal para começar uma nova vida longe das drogas. Sem esse recurso eu não sei se conseguiria estar aqui hoje, em tratamento e ganhando novos sonhos”, aponta Emerson Bareiro, há três meses em tratamento de recuperação.

Os alunos são assistidos nestas comunidades e estão em tratamento de desintoxicação de drogas, que dura entre 9 meses e 1 ano, onde realizam cursos profissionalizantes durante o tratamento. O curso trata das questões de contaminação e higienização dos alimentos e do ambiente de trabalho, prática e comportamento dos profissionais, controle de vetores, descarte de sobras e lixo, armazenamento, preparo, distribuição, entre outros temas.

“Não é por acaso que Campo Grande ganha cada vez mais o título de Capital da oportunidade: gerir pessoas para servir nossos cidadãos. Quero agradecer e parabenizar a direção dessas comunidades que atendem e fazem um trabalho com maestria para ajudar pessoas que antes estavam sob uso de drogas e vulnerabilidade de rua. Obrigado pela parceria com a SDHU”, declarou o subsecretário da SDHU, Amadeu Borges.

Para a diretora-adjunta e coordenadora da COPRAD, Bárbara Rodrigues Mesquita, o momento para os acolhidos é de extrema importância. “Até outrora, essas pessoas estavam em situação de rua, em estado vulnerabilidade social. Hoje através do Programa de Ação Intregada e Continuada (Paic), eles têm a oportunidade de fazer o tratamento de forma gratuita através do convênio da prefeitura com as 11 comunidades terapêuticas”.

A ação dá continuidade às atividades do Programa de Ação Integrada e Continuada (PAIC), desenvolvido pela SDHU, que proporciona a efetivação das políticas públicas voltadas para população em situação de rua ou em vulnerabilidade social, desde março de 2018, baseado no Decreto 7.053 do Comitê POP Rua, da Coordenadoria de Proteção a População de Rua e Políticas sobre Drogas (Coprad).

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