A coleta de amostras e a necropsia em aves não são procedimentos corriqueiros nas atividades de todos os técnicos, “por isso a atualização e a padronização são indispensáveis”, afirma uma das instrutoras do curso, Carla Rosane Rodenbush. “A medida foi programada desde o final do ano passado quando os primeiros casos na América do Sul foram registrados”, destaca. Em caso de ocorrência da doença, todos os profissionais da Seapi deverão estar preparados para realizar os procedimentos.
Outros fiscais estaduais agropecuários do Departamento de Saúde Animal da Secretaria da Agricultura, e a coordenadora do Programa Nacional de Sanidade Avícola na Superintendência do Mapa no Rio Grande do Sul, Taís Oltramari Barnasque, participaram como instrutores. Ao todo, quinze técnicos passaram pelo treinamento nesta edição.
A parte prática da capacitação foi realizada na sala de necropsia do IPVDF. O Fundo de Desenvolvimento e Defesa Sanitária Animal contribui com a manutenção do local e com a aquisição de materiais descartáveis e insumos. O presidente do Fundesa, Rogério Kerber, aproveitou para lembrar que a Influenza Aviária de Alta Patogenicidade está cada vez mais próxima do Rio Grande do Sul, tendo sido confirmada no Uruguai e com suspeitas na Argentina. “A atenção do produtor às questões de biosseguridade é fundamental para que a doença não entre no estado e, caso entre através do trânsito de animais silvestres, não chegue perto das granjas comerciais”, alerta Kerber.
Entre as medidas de biosseguridade estão:
- Controle rigoroso do trânsito de pessoas e animais nas granjas;
- Desinfecção de veículos, materiais e equipamentos;
- Notificação de suspeitas de enfermidades ou aumento de mortalidade;
- Observação sobre o aparecimento de aves silvestres mortas nas proximidades
Em caso de suspeita, envie mensagens de texto ou foto pelo Whatsapp do Departamento de Defesa Agropecuária: (51) 984452033