Ainda que a produção de pintos de corte tenha registrado aumento de quase 3% de novembro para dezembro de 2022, em termos de produção diária recuou cerca de meio por cento, pois dezembro tem um dia a mais. E isso se refletiu na oferta aparente de aves prontas para o abate 42 dias depois dos primeiros alojamentos. Mas a queda foi mínima.
Assim, se entre meados de dezembro e os primeiros dias de janeiro a oferta aparente diária girou em torno dos 19,3 milhões de cabeças, a partir daí e até as duas primeiras semanas de fevereiro ficou em pouco mais de 19,2 milhões de cabeças/dia, queda de 0,41%.
Em ambos os casos foi um volume excessivo para o momento (início de ano), ocasião em que o consumo reflui naturalmente devido, sobretudo, às férias de parte da população e à interrupção do ano letivo.
Isso, óbvio, se refletiu nos preços alcançados pelo frango abatido. Tanto que, mesmo com as exportações “bombando” (foram mais de 400 mil toneladas e um recorde histórico para o mês de janeiro), as cotações do produto – já em queda desde, praticamente, o mês de novembro – retrocederam ainda mais, caindo aos níveis de março do ano passado.
Embora parciais, o retorno da população à rotina diária e o reinício das férias voltaram a aquecer o mercado ainda no final de janeiro e a propiciar recuperação de preços. Porém, no final do primeiro decêndio de janeiro os preços médios registrados continuavam, nominalmente, nos mesmos níveis do primeiro decêndio de março/22.