A Polícia Civil de Paranaíba, através do Setor de Investigações Gerais (S.I.G.), já investigava suspeitos de tráfico de drogas que atuavam nesta urbe e, na tarde desta sexta-feira, prendeu indivíduo que utilizava de seu estabelecimento comercial como ponto de venda de drogas.
Com o avanço das investigações, a Autoridade Policial representou por mandado de busca e apreensão na residência e comércio de O.A.N.J., o qual foi deferido pelo Poder Judiciário.
Por volta de 16h00min desta sexta-feira, 10.03, a ação se realizou mediante parceria da Polícia Civil e Polícia Militar de Paranaíba, obtendo êxito na localização de mais de 80 (oitenta) invólucros de substância análoga a cocaína já embalada para o comércio.
Em continuidade ao cumprimento do mandado de busca, as equipes policiais apreenderam, aproximadamente, R$9,000,00 (nove mil reais) em dinheiro nacional trocado em valores menores como diversas cédulas de R2,00 e R$5,00 (dois e cinco reais), característica inerente à mercancia espúria de entorpecentes ilícitos.
Os valores apreendidos foram encontrados espalhados em diversos cômodos localizados no comércio e na residência de O.A.N.J., inclusive em móveis de fachada e quadro dissimulado com fundo falso.
Quando da busca detalhada no comércio do investigado, observou-se que este realizava a venda de cigarros eletrônicos, produtos os quais é a proibida a comercialização, a importação e a propaganda, conforme Resolução 46/2009 da ANVISA, tendo sido, portanto, apreendidos 33 (trinta e três) cigarros eletrônicos por serem considerados impróprios ao consumo com base no Código de Defesa do Consumidor, constituindo crime contra as relações de consumo.
Pôde-se observar, ainda, a discrepância entre o valor angariado pelo investigado com suas funções laborais e os objetos que guarneciam sua residência.
Um veículo de luxo fora apreendido, além de aparelhos de sistema de monitoramento do estabelecimento, cadernos de anotações e rádios de comunicação.
Desse modo, o envolvido nos delitos foi conduzido à Delegacia de Polícia local, lavrando-se o auto de prisão em flagrante e permanece à disposição do Poder Judiciário.