GDM consolida sua posição no mercado de genética de soja na África do Sul

GDM consolida sua posição no mercado de genética de soja na África do Sul

A GDM – uma das maiores multinacionais em melhoramento genético de plantas, sendo responsável pelo germoplasma presente em 40% de toda a semente usada na produção mundial de soja – acaba de dar mais um passo importante rumo à internacionalização de suas operações com cultivos extensivos. Em 2021, quando foi aprovado o uso de novas tecnologias para soja na África do Sul, a companhia iniciou o processo de registro de 13 variedades provindas do Brasil. Com o acordo para uso da plataforma biotecnológica entre a GDM e parceiros comerciais, a expectativa é que ocorra o pré-lançamento de três materiais ainda neste ano. Tal iniciativa irá alavancar a expansão da genética da companhia neste território. 

Segundo o líder de negócios para a África, Ásia e Europa, Thiago Schwonka, esta ação impulsionará o desenvolvimento sustentável do agronegócio sul-africano. Como parte da estratégia da GDM para o país, a companhia vem investindo no programa de P&D para geração de novas variedades e ampliação do portfólio. A iniciativa possibilitará o contato do produtor aos materiais com mais tecnologia, boa performance e que elevam, de maneira gradual, a produtividade no campo, ampliando assim a participação da África do Sul na produção mundial da oleaginosa. “Trata-se de um divisor de águas neste mercado e a nossa expectativa é fazer o lançamento de duas variedades de soja por ano. O potencial genético de nossas variedades, que serão disponibilizadas ao mercado através da marca DONMARIO, vão trazer um incremento de produtividade às lavouras sul-africanas. Neste sentido, vamos colaborar com o desenvolvimento do país”, destaca. 

O executivo destaca também que existe a possibilidade de fazer pré-lançamentos das primeiras variedades de trigo com genética GDM já na próxima safra. Desde 2019, a empresa vem investindo na pesquisa e desenvolvimento deste tipo de cultivo no país e até 2027, a expectativa é obter 20% de participação neste mercado. “Os materiais que apresentam boa performance na Argentina também são testados na África do Sul. Isso se deve às semelhanças de latitude e condições climáticas das regiões. Os resultados dos trabalhos com trigo e soja colhido ao longo dos anos são satisfatórios”, pontua. 

Nesta última safra, a empresa se destacou como a principal provedora de genética vegetal na África do Sul e o foco é ampliar a participação de mercado num território que está em constante mudança de cultivos agrícolas, devido à valorização da commodity da soja e aumento dos custos do milho, a principal cultura trabalhada no país. Até 2027, o objetivo da multinacional é ampliar a participação no mercado sojícola. 

Foco na segurança alimentar

O governo sul-africano possui um extenso programa de fomento à instalação de empresas estrangeiras (de sementes) no país, o EPR (End Point Royalty), o qual incentiva as companhias a investirem em programas de pesquisa e desenvolvimento e auxilia na proteção do mercado de sementes certificadas, contribuindo para a segurança alimentar da população. A GDM apoia o EPR desde 2019 e a iniciativa está em linha com a visão da companhia que é trabalhar distintos cultivos extensivos em todos os mercados relevantes no mundo. “Queremos colaborar para o desenvolvimento do país com amplo portfólio de materiais de alta performance, de distintas culturas e para as diversas regiões agrícolas. Acreditamos no potencial do nosso germoplasma e como ele pode gerar um impacto significativo nas lavouras sul-africanas, em conjunto com as novas tecnologias”, ressalta Schwonka. 

Excelência em pesquisa 

A GDM é destaque global em melhoramento genético de plantas. Responsável pela genética de 40% de toda produção mundial de soja, investe alto em pesquisa e desenvolvimento e comercialização de variedades. Somente no último ano foram destinados cerca de R$ 400 milhões em pesquisa, apenas no Brasil. Dos mais de 1.200 colaboradores da companhia no mundo, mais de 500 dedicam-se exclusivamente aos programas de Pesquisa e Desenvolvimento. No Brasil, cerca de 64% dos colaboradores são dedicados a P&D.

A empresa já está consolidada como um dos principais provedores de genética para a soja no mundo. Para isso, busca entregar o que há de mais avançado aos multiplicadores e produtores, de forma a garantir ganhos de produtividade e rentabilidade de suas áreas plantadas. O programa de melhoramento genético da GDM é destinado a desenvolver produtos com amplo potencial produtivo, que significa produzir mais dentro da mesma área.