Feijão: Será que é a hora certa de vender?
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Informações divulgadas pelo Instituto Brasileiro de Feijões e Pulses (Ibrafe) indicam que o produtor que está colhendo feijão não se encontra muito inseguro. Isso porque os compradores estão ausentes e o volume negociado não chega nem perto do normal.

“Quem está colhendo agora fica inseguro. Em algumas regiões, nem compradores apareceram ontem. Os poucos lotes vendidos nem de longe lembram o volume que pode ser considerado normal para este mês”, diz o Ibrafe.

É fato e já foi divulgado ontem que os preços vêm muito altos desde o início deste ano. “Observem que esse ano os preços vêm se mantendo a maior parte do tempo acima de R$ 350. Em 2019, os preços tiveram uma importante queda em abril. Em 2020, ficaram estáveis em abril depois de subir no mês de março. Em 2021, houve leve queda em abril e em 2022 leve alta. Mas sempre muito abaixo dos R$ 350 deste ano”, completa.

“Como o patamar alcançado ao redor de R$ 400, os supermercadistas aguardam queda de preços. Eles acompanham o histórico de preços dos últimos anos lá nas gôndolas. Este histórico não conta a história que levou a cada um destes valores ou que levou a acontecerem recuos de preços ou a própria estabilidade”, indica.

O histórico é claro em apontar que durante o mês de maio as chances de manutenção dos patamares atuais são mínimas. “Portanto, a prudência indica que é hora de ter cuidado. Nos últimos anos, se alguém oferecesse R$ 350 no final do mês de abril seria considerado um preço excelente”, conclui o Instituto Brasileiro de Feijão e Pulses (Ibrafe), depois do início de semana.