Realizada nos últimos dias na cidade de Londrina (PR), a Reunião de Pesquisa de Soja 2023, organizada pela Embrapa, contou com a presença da AgBiTech. A companhia aproveitou a ocasião para levar ao público presente mais informações sobre o bioinseticida Disseminate®, em lançamento, específico para controle da lagarta Rachiplusia nu. Esta espécie, antes observada com mais frequência nos três estados do Sul, agora é responsável por ataques na Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
De acordo com o diretor de marketing da AgBiTech, Pedro Marcellino, a Rachiplusia nu detém elevado alto potencial para danificar lavouras de soja, devido, sobretudo, à alta desfolha que ocasiona nas plantas. “As atuais biotecnologias também não a controlam dentro dos padrões esperados”, salienta Marcellino. Gerente de marketing da companhia, Gustavo Shiomi acrescenta que a AgBiTech está alertando aos produtores quanto ao “tamanho do problema que a Rachiplusia nu implica às lavouras”.
De acordo com os executivos, a lagarta avança safra após safra e aumenta a complexidade do sistema produtivo para o agricultor. O diretor Marcellino adianta que Disseminate® “apresenta resultados expressivos de controle”.
Conforme o gerente Shiomi, Disseminate® teve seu desempenho sobre a Rachiplusia nu avaliado isoladamente e, depois, associado a um inseticida químico. Em ambos os casos o resultado se mostrou favorável. “Quando aplicado isoladamente, o bioinseticida teve um desempenho 40% melhor do que o padrão químico a custo 32% menor. Em combinação com o químico, elevou sua eficiência mediana para patamares de 80%. Trata-se de solução ideal frente ao problema potencial introduzido por essa lagarta no campo.”
Liderança em baculovírus
Outro assunto atrelado à AgBiTech na Reunião de Pesquisa de Soja foi a repercussão da nova pesquisa da consultoria Kynetec, que consolida a liderança da companhia de origem australo-americana no fornecimento de bioinseticidas à base de baculovírus para a sojicultura brasileira. Segundo apurou a Kynetec, a AgBiTech registrou crescimento em market share, de 32% para 41,4%, na safra 2022-23. Passou a deter também mais de 90% do segmento de ‘baculovírus’, segundo o diretor Pedro Marcellino. Até a safra 2021-22, lembra ele, a empresa detinha em torno de 70% desse mercado.
“Os dados da pesquisa colocam a AgBiTech entre as dez principais empresas de insumos para lagartas da soja. Nosso volume de vendas dobrou. De novo, a companhia cresceu bem acima do mercado, que registrou alta de 42%, incluindo químicos e biológicos.” Segundo ele, a dificuldade do produtor controlar lagartas de alta complexidade impulsionaram as vendas na safra 2022-23.
Pedro Marcellino acrescenta ainda que um dos produtos do portfólio da companhia, o bioinseticida Cartugen®, figura no levantamento da Kynetec na 14ª posição entre os inseticidas mais vendidos para lagartas da soja. “É o único produto biológico na relação dos 25 ativos mais utilizados no país ante às principais lagartas da cultura, de um total de 175 comercializados”, finaliza.
Desde 2002, a AgBiTech fornece produtos consistentes, de alta tecnologia, que ajudam a tornar a agricultura mais rentável e sustentável. A empresa combina experiência a campo com inovação científica. Trabalha com agricultores, consultores e pesquisadores e desenvolve soluções altamente eficazes para manejo de pragas agrícolas. Controlada pelo fundo de Private Equity Paine Schwartz Partners (PSP), a AgBiTech fabrica toda a sua linha de produtos na mais moderna unidade produtora de baculovírus do mundo, em Dallas (Texas, EUA).
