Como a Hexagon conquistou 25 das 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro
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25 das 100 maiores empresas do agronegócio brasileiro investem no uso das soluções da divisão de Agricultura da Hexagon, que desenvolve tecnologia para melhorar as operações agrícolas e florestais. Juntas, as companhias faturaram R$ 1,38 trilhão em 2021, alta de 34,6% em relação ao R$ 1,02 trilhão obtido em 2020. Das 100 empresas participantes da quarta edição da Forbes Agro100, 21 faturaram mais de R$ 10 bilhões, e 90 delas tiveram resultados de mais de dez dígitos.  

Para conquistar as gigantes do agro brasileiro, a divisão de agricultura da Hexagon, que tem 18 anos de atuação no setor e sede em Florianópolis/SC, investiu no desenvolvimento de tecnologia de ponta e na aproximação com o mercado. Para o Presidente da divisão, Bernardo de Castro, a capacidade de entender as dores do mercado aliada a um DNA de inovação e disruptividade, foram os principais impulsionadores. “Desenvolvemos tecnologias que melhoram as operações e aumentam os lucros das empresas. Sabemos que o setor é exigente e que, apesar dos avanços até aqui, ainda tem muito potencial para crescer, por isso acompanhamos essa evolução nos nossos produtos”. 

Mais tecnologia para o agro

No início dos anos 2000, o Brasil já era um importante produtor agrícola e florestal, mas de lá para cá os avanços foram muitos. Entre os anos 2000 e 2019, por exemplo, a produtividade brasileira registrou crescimento acima da média mundial. De acordo com um levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a taxa de Produtividade Total dos Fatores (PTF) na agricultura cresceu cerca de 3,2% ao ano no Brasil, enquanto a média geral dos países foi de 1,7%. Esse mesmo estudo mostrou que a produtividade da agricultura brasileira cresceu 400% entre 1975 e 2020 e colocou em evidência a relevância do papel da tecnologia para essa evolução. 

Foi em meio a este cenário, a partir de 2005, que a divisão de Agricultura da Hexagon passou a fornecer tecnologia para o setor. Entre os segmentos de atuação da empresa, que desenvolve soluções envolvendo agricultura de precisão, big data e inteligência artificial, estão o de grãos, o sucroenergético e o florestal, além de fabricantes de máquinas. 

Setor florestal: geração digital investe mais em tecnologia

Uma das primeiras empresas do Brasil a desenvolver soluções especialmente para a indústria de produtos florestais, a Hexagon monitorou, até o ano de 2022, mais de 5,2 milhões de hectares de florestas plantadas em todo o mundo. Segundo Ronaldo Soares, Gerente Florestal da divisão, as soluções da Hexagon foram o grande estopim para a tecnologia florestal brasileira já nos primeiros anos de fundação, inicialmente com um propósito que era basicamente para controle de estoque de fertilizantes e hoje atingindo diversos níveis dentro do processo produtivo. Nos últimos anos, ele destaca o maior interesse de empresas de pequeno porte no investimento em tecnologia. “O que se percebeu é que todas as empresas se deram conta de que precisavam evoluir na questão tecnológica. Um dos motivos é a entrada de uma nova geração, muito mais digital, na gerência dessas companhias, o que impacta diretamente na forma de trabalhar”, explica. 

Nos últimos 12 meses, a empresa viu o número de contratos no segmento crescer consideravelmente. “A Hexagon continua sendo o grande benchmark para todas as empresas florestais porque ela tem um pacote de soluções abrangente e transmite a confiabilidade que essas empresas precisam, em relação a questões como segurança de dados, por exemplo”, explica Ronaldo. Nas operações florestais, que levam anos para serem concluídas, manter o gerenciamento em dia é fundamental para garantir a qualidade dos processos. Hoje, por meio de sensores, hardwares e softwares instalados no maquinário florestal, os gestores conseguem monitorar cada passo da operação e contar com diversos dados e análises que auxiliam na tomada de decisões estratégicas e na resolução de problemas.

Cana-de-açúcar: Hexagon ajudou a modernizar o setor

Maior produtor mundial de cana-de-açúcar, o Brasil tem no segmento sucroenergético um ator importante para o valor total de produção das lavouras do país. Para o ano de 2023, por exemplo,  a estimativa do Ministério da Agricultura e Pecuária para a cultura é de um crescimento recorde, alcançando VBP de R$103 bilhões. Segundo Rafael Borelli, Gerente Comercial de Soluções da divisão de Agricultura da Hexagon, isso só é possível porque o setor passou por um intenso processo de modernização. “Nos últimos 10 anos a demanda de tecnologia para o segmento de cana-de-açúcar vem crescendo de uma forma linear e exponencial. Antigamente a operação no campo funcionava com máquinas antigas, de forma muito manual, hoje o cenário é bem diferente”, conta.

Presente nos processos de 46% da produção brasileira de cana-de-açúcar, a divisão de Agricultura da Hexagon tem soluções que atuam em diferentes estágios da produção. “A gente não cobre somente uma parte, temos um portfólio com uma amplitude geral de todo o processo de produção, desde o planejamento até a colheita e análise da safra”. As tecnologias ajudam a dar mais velocidade, eficiência e exatidão para a execução das atividades. “O setor sucroenergético brasileiro ainda tem muito espaço para crescer e a aposta na tecnologia é um dos caminhos”, analisa Rafael.

Tecnologia para a fabricação de máquinas agrícolas

Ao longo dos 18 anos de empresa, a Hexagon também construiu um legado no desenvolvimento de tecnologia para o mercado de fabricação de máquinas agrícolas, com soluções que vão desde hardwares (produtos físicos, como displays, controladores e sensores) até softwares (sistema operacional). “A aposta dos fabricantes tem sido investir em produtos mais sofisticados, que já saiam da fábrica com tecnologias para agricultura de precisão e opções de conectividade para monitoramento constante”, aponta Bernardo de Castro. Um dos lançamentos recentes para o setor foi o HxGN AgrOn ECU ISOBUS, que faz a interface com sensores e atuadores em implementos agrícolas. O diferencial da solução é a comunicação no padrão ISOBUS, permitindo a compatibilidade com dispositivos de diferentes marcas e modelos. “A customização e integração facilitadas do produto é um ponto essencial para os fabricantes, que precisam se adaptar com características de diversos implementos e displays, um dos maiores desafios da automação agrícola atualmente”, explica Bernardo.

Lançamentos

Recentemente, a empresa colocou no mercado um novo módulo que ajuda a monitorar a produção em tempo real pelo celular. O HxGN AgrOn Sala de Controle | Mobile surgiu de uma demanda dos gestores e diretores das empresas agrícolas, que precisavam de mais agilidade para acompanhar as operações e resolver eventuais problemas que surgissem. O app tem funções como notificações personalizadas, que permitem ao gestor configurar o recebimento de avisos quando, por exemplo, algum incidente ocorrer no campo. No futuro, a empresa planeja ampliar a quantidade de ofertas na área de mobilidade, setor impulsionado pelo aumento da conectividade e capacidade de comunicação nas áreas rurais.