Sendo assim, o volume acumulado apenas nos 18 primeiros dias úteis do mês já representa 7.983% mais do que o total de 14.278,9 toneladas que foram exportadas durante todo o mês de março de 2022.
Com isso, a média diária de embarques ficou em 63.332,7 toneladas, o que na comparação ao mesmo período do ano passado, representa elevação de 9.657,9% com relação as 649 do segundo mês de 2022.
Para o total de março, a Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (ANEC) estimava exportação de 900 mil toneladas neste momento e que os embarques do cereal entram em um período de menores volumes, uma vez que a soja está dominante nos portos em função da colheita da safra.
O Analista da Consultoria Agro do Itaú BBA, Francisco Queiroz, alerta que o Brasil já embarcou 8,3 milhões de toneladas de milho apenas nos dois primeiros meses do ano, sendo que 1,1 milhão teve como destino a China, que já se tornou a segunda principal compradora do grão nacional. Para o restante de 2023, a previsão é de manutenção dos altos volumes exportados.
Em termos financeiros, o Brasil arrecadou um total de US$ 343,269 milhões no período, contra US$ 6,181 milhões de todo março do ano passado. O que na média diária, deixa o atual mês com aumento de 6.686,8% ficando com US$ 19,070 milhões por dia útil contra US$ 281 mil no último mês de março.
Por outro lado, o preço por tonelada obtido recuou 30,4% no período, saindo dos US$ 432,90 no ano passado para US$ 301,10 no mês.