No Dia da Terra, BASF reafirma compromissos ambientais em suas diferentes frentes de produção
W3.CSS

Mantendo-se firme no compromisso de criar química para um futuro sustentável, a BASF reforça suas metas ambientais no Dia da Terra, celebrado no dia 22 de abril. O objetivo da data é conscientizar sobre a importância da preservação dos recursos naturais e da biodiversidade para a manutenção da vida em seu estado pleno na Terra. 

É por essa razão que a companhia promove, a nível global, projetos e metas ambientais como, por exemplo, suas estratégias de redução das emissões de CO2. Até 2050, a BASF pretende atingir emissões líquidas zero de carbono, alcançando a neutralidade climática, e já em 2030, reduzir em 25% suas emissões de gases de efeito estufa — como base o ano de 2018.  Para conquistar esses resultados, serão investidos, globalmente, até 2030, um montante que pode chegar a €4 bilhões. 

“Todos os setores produtivos precisam se engajar na busca por processos cada vez mais sustentáveis. A indústria química, por ser uma indústria de base, é vital nesse contexto. É por acreditar nisso que a sustentabilidade está no centro de tudo o que desenvolvemos na BASF. Nossas inovações estão sempre ancoradas na premissa de oferecer o menor impacto possível para o meio ambiente”, comenta Rodolfo Viana, gerente Sênior de Sustentabilidade da BASF América do Sul e Diretor-Presidente da Fundação Espaço ECO, consultoria em sustentabilidade mantida pela BASF desde 2005.

Nesse contexto, no Brasil, algumas iniciativas da companhia se destacam. É o caso do Suvinil + Ecoeficiente, projeto encabeçado pela Suvinil, marca de tintas decorativas da BASF, que busca promover uma forma de produzir com mais eficiência e mais sustentabilidade nas plantas da marca, localizadas em São Bernardo do Campo (SP) e Jaboatão dos Guararapes (PE). 

A iniciativa, implementada em parceria com Fundação Espaço ECO, tem objetivo de gerir a performance das fábricas. No Demarchi, planta localizada em São Bernardo do Campo, o projeto foi implentado há 11 anos e, nesse período, já foram evitadas as emissões de de 3,29 mil toneladas de CO2 na atmosfera. Além disso, 55% do volume de água consumida nas áreas administrativas e de produção da fábrica foi reduzido, bem como 16% do consumo de energia, resultando na diminuição em 21% de gases de efeito estufa. 

Já em Jaboatão, a iniciativa vem apresentando importantes resultados, como a reutilização de mais de 1 milhão de litros de água na produção e a mudança da matriz energética para 100% renovável, o que permitiu reduzir cerca de 98% das emissões de CO2 no período.

Outra iniciativa de destaque promovida pela Fundação Espaço ECO em Guaratinguetá/SP é o programa Mata Viva®. Com objetivo de restaurar matas nativas do bioma Mata Atlântica, a meta do programa é recuperar a mata ciliar das margens do Rio Paraíba do Sul, que cobre cerca de 40% da propriedade do Complexo Químico da BASF na cidade. Desde 1984, mais de 337 mil árvores foram plantadas no local. 

Em 2021, a pedido da Suvinil, a Fundação Espaço ECO também realizou um levantamento de biodiversidade da Reserva Suvinil, um trecho de Mata Atlântica corresponde a 30 campos de futebol, no complexo fabril de São Bernardo do Campo (SP). No estudo, foram identificadas 196 espécies de plantas pertencentes a 55 famílias e 117 gêneros botânicos. Lá também moram 111 espécies de aves, 14 de mamíferos e, ao menos, cinco tipos de serpentes. O local ainda conta com cinco nascentes, que abastecem o sistema da represa Billings.

Além disso, a destinação correta de resíduos sólidos é um dos fatores determinantes para que padrões de consumo e produção da indústria sejam mais sustentáveis. Segundo a ONU, todo ano, 2 bilhões de toneladas de resíduos sólidos são gerados no mundo todo, mas 33% não recebem tratamento adequado. A quantidade equivale a um caminhão de lixo cheio de plástico sendo despejado no oceano a cada minuto. A prática de zero aterro vem sendo cada vez mais implementada por empresas que buscam reduzir o impacto ambiental de seus processos produtivos. 

Também em Guaratinguetá foi lançado o programa MAWERYC (Management Waste and Recovery Cycle), com o objetivo de diminuir os impactos ambientais por meio da redução de geração de resíduos e pela busca por tecnologias mais sustentáveis. Desde a sua implementação, em 2020, as iniciativas asseguraram uma economia de 685 toneladas/ano em redução por geração de resíduos ou troca de tecnologia, e redução 400 toneladas de CO2 anuais.

A preocupação com a preservação da biodiversidade perpassa a Divisão de Soluções para Agricultura da BASF. A polinização, que é o transporte de pólen entre as plantas, é essencial para a manutenção da vida em todo o mundo. E com a produção agrícola não é diferente. Além de influenciar na produtividade, o processo também pode aumentar a rentabilidade e lucratividade dos cultivos. Nesse contexto, as abelhas representam importantes polinizadores. 

Com o intuito de estudar as melhores práticas agrícolas para promover uma boa convivência entre os produtores brasileiros de soja e de mel, a BASF firmou, em 2022, parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A iniciativa, que abrange estudos em lavouras nos municípios de São Gabriel (RS), Maringá (PR) e Dourados (MS), resultará na elaboração de uma cartilha com recomendações básicas para a coexistência entre sojicultores e apicultores, de forma a contribuir com uma maior e melhor produtividade de soja, longevidade das colônias de abelhas e manejo de resíduos. A cartilha também conterá boas práticas apícolas para instalação de apiários próximos às lavouras de soja.

Responsabilidade com gerenciamento de resíduos e economia circular

A companhia tem se concentrando em três áreas de atuação: matérias-primas circulares, novos ciclos de materiais e novos modelos de negócios. A companhia tem como meta global vender 17 € bilhões até 2030 em soluções para a economia circular. Até 2025, a BASF pretende processar 250 mil toneladas de matérias-primas circulares globalmente.

A inovação mais recente insere a economia circular no universo digital e do blockchain. Foi criada uma rede colaborativa, a reciChainTM, que visa escalar soluções de economia circular. Ela permite o investimento na recuperação de materiais recicláveis oferecendo o equivalente em tokens de logística reversa. Assim, o reciChainTM tem o objetivo de conectar os diversos atores na cadeia de valor da reciclagem, acelerar investimentos em infraestrutura — especialmente aqueles com impacto social positivo — como também assegurar transparência e aumentar as taxas de reciclagem no Brasil, viabilizando caminhos para a tão almejada economia circular.