Presidente da Novilho Precoce MS é uma das lideranças à frente do projeto que propõe nova forma de identificação bovina no País
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Presidente da Novilho Precoce MS é uma das lideranças à frente do projeto que propõe nova forma de identificação bovina no País

Simplificar a rastreabilidade bovina no país, este é o objetivo da nova proposta de identificação animal apresentada pela Comissão de Pecuária da Confederação Nacional da Agricultura (CNA) em Brasília, durante a Reunião da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva da Carne Bovina promovida pelo MAPA. O presidente da Associação Novilho Precoce MS e vice-presidente da Comissão, Rafael Gratão, explicou que essa é uma demanda do próprio MAPA solicitada à Comissão, que está sendo levada adiante.

“A CNA montou um grupo de trabalho que empenhou reuniões com vários elos da cadeia pecuária, durante um ano e meio, para que a proposta fosse desenvolvida. Ela busca uma identificação animal mais simplificada, diferente das exigidas hoje por protocolos como o Trace e Hilton, que demandam alto investimento para o produtor. Queremos tornar a rastreabilidade mais acessível, e com isso termos uma maior adesão por parte dos produtores”, pontua Gratão, indicado para ocupar a cadeira na Comissão, representando a Federação de Agricultura e Pecuária do Mato Grosso do Sul (Famasul).

De acordo com a nova proposta, os custos serão apenas para aquisição do brinco e a mão de obra de instalação, porém, as exigências dos protocolos para o mercado externo continuarão em vigor. 

“A intenção é organizar uma base de dados que servirá como apoio para todos os protocolos do Brasil. Então o animal vai ser identificado na primeira movimentação da fazenda, quando é vendido ou transferido a outra propriedade, e esse número vai com ele até no dia do abate. A proposta tem um período de 8 anos para adaptação e tem adesão voluntária”, enfatiza. 

Segundo o presidente da Comissão, Francisco Olavo Pugliesi de Castro, o banco de dados ficará a cargo da CNA e não estarão disponíveis de forma pública.

“Nós temos tecnologias suficientes para facilitar essa adesão. As novas ferramentas que surgem diariamente estão chegando para ajudar o pecuarista no manejo produtivo e na operação”, afirmou o presidente.

A proposta aguarda as considerações da Câmara Setorial antes de ser protocolada junto ao MAPA.