Com o fim do beneficiamento do algodão em Mato Grosso, o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) consolidou os percentuais de rendimentos de caroço e pluma da safra 2021/22.
Dessa forma, a produção da pluma do ciclo ficou em 1,81 milhão de toneladas (t), 8,59% superior ao da safra 2020/21.
Junto a isso, o Instituto trouxe novos reajustes para a safra 2022/23 do Estado.
Dessa forma, a estimativa de área para a safra atual apresentou incremento de 3,65% ante o último relatório, totalizando 1,15 milhão de hectares (ha).
“Desse modo, com a finalização da semeadura no Estado, foi possível mensurar com maior exatidão os impactos dos preços menos atrativos da fibra e do atraso da semeadura do algodão, na decisão final do produtor. Assim, o pessimismo do início dos trabalhos a campo em relação à área plantada, devido aos altos registros de chuvas e atrasos na semeadura, se reverteu na medida em que a semeadura avançou no Estado. Prova disso é que a estimativa de área apontou uma redução de apenas 1,93% ante ao consolidado da safra 2021/22, com grande parte dos produtores optando pela manutenção da área semeada na safra passada”.
Em relação à produtividade média do algodão em caroço no Estado, esta permanece projetada em 278,26 @/ha, incremento de 12,27% frente ao consolidado do ciclo 2021/22.
No entanto, é importante ressaltar que há fatores ainda incertos que podem interferir no rendimento da pluma durante a temporada, como as condições climáticas e ocorrências de pragas e doenças.
“Diante do reajuste na área destinada ao algodão, a produção do algodão em caroço e da pluma ficaram previstos em 4,82 milhões de toneladas e 2,01 milhões de toneladas, aumento de 10,04% e 10,61%, ante a safra passada, pautado pela expectativa de uma melhor produtividade”.