Fazendeiros se organizam em dezenas de cidades da Bahia para reagir ao Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e à onda de invasões anunciadas para o chamado “Abril Vermelho”.
A CNN teve acesso à planilha do grupo de fazendeiros, chamado “Invasão zero”.
Na versão mais atualizada, havia 800 fazendeiros listados e distribuídos em 130 dos 417 municípios baianos em sete núcleos de cidades: Itabuna, Ipaú, Itapetinga, Eunápolis, Santo Antonio de Jesus e Vale do Jiquiriçá.
A origem do movimento foi na cidade de Santa Luzia, onde um pequeno grupo de fazendeiros conseguiu impedir a invasão dos sem-terra.
Desde então, o movimento cresceu e associações e sindicatos rurais têm servido de base para reuniões.
Mais recentemente, prefeituras de outras regiões do estado aderiram.
O presidente do Consórcio Chapada Forte, Wilson Paes Cardoso, prefeito de Andaraí, no centro do estado, divulgou uma nota dizendo apoiar a reforma agrária.
Ele diz, no entanto, “ser a desapropriação o caminho correto e que por este motivo discorda veementemente de qualquer ato de invasão ou ocupação por tratar-se de ação que fere garantia constitucional, o direito de propriedade e gera insegurança jurídica”.
Ele diz, no entanto, “ser a desapropriação o caminho correto e que por este motivo discorda veementemente de qualquer ato de invasão ou ocupação por tratar-se de ação que fere garantia constitucional, o direito de propriedade e gera insegurança jurídica”.
Sindicatos rurais têm organizado encontros apoiados pelo time jurídico da Federação de Agricultura do estado da Bahia para “tratar de assuntos referentes às invasões de terra em nosso estado”.