Monica Mattos foi considerada uma das atrizes de filmes pornográficos nacionais mais famosas do Brasil, tendo o seu nome um dos mais procurados no site PornHub, segundo dados divulgados pela plataforma em 2015.
No entanto, após longos anos nesse ramo – e um “Oscar” da pornografia -, Monica, atualmente, vive uma nova vida.
Adeus, Monica Mattos
Monica não usa mais seu pseudônimo, Monica Mattos. A ex-atriz pornô atende por seu nome de batismo Monica Monteiro. E, aos 39 anos, é tatuadora, mãe de dois meninos e casada com o também tatuador, Guilherme Camelo.
Nas redes sociais, Monica é bem discreta e não compartilha muito sobre sua vida pessoal. Em sua conta do Instagram, ela divulga seu trabalho e, de vez em quando, posta uma foto com sua família ou em eventos.
Filmes pornôs aos 10 anos
Em entrevistas para diversas revistas, Monica conta que começou a assistir filmes pornôs que o pai tinha em casa com apenas 10 anos. E perdeu a virgindade aos 16 com um namorado da escola.
Aos 20, ela se apaixonou pelo ator pornô Claudio Telles e viveram juntos durante quatro anos quando houve a separação.
Primeira mulher brasileira a ganhar o “Oscar” do pornô
Monica foi a primeira brasileira a levar para casa o AVN Award, prêmio entregue pela revista Adult Video News, na categoria “performance feminina estrangeira do ano” de 2008.
O filme que rendeu o “Oscar” do cinema pornográfico internacional a ela foi “Devassa”, da produtora de Brasileirinhas.
Monica já havia sido indicada ao AVN Award, na mesma categoria em 2007, mas não foi a vencedora.
No entanto, além do “Oscar”, a ex-atriz pornô ganhou, em 2006, o Adam Film World Award, como “melhor estrela latina”; e o brasileiro Prêmio da Indústria Pornô (PIP) de 2014, na categoria de “melhor cena de DP” por Meninas Más.
Carreira como atriz pornô
Filha de um eletricista e uma dona de casa, Monica nasceu em Ferraz de Vasconcelos, município de São Paulo, e começou a trabalhar como prostituta aos 18 anos porque necessitava de dinheiro.
Em 2004, por influência de uma amiga, ela iniciou sua carreira na pornografia ao ser apresentada a um produtor. Sua estreia na indústria foi em “Private: Carnaval Verão Vale-Tudo”. Participou de algumas produções americanas a partir de 2005.
Monica se tornou o centro uma enorme polêmica, em 2006, sobre zoofilia, por ter gravado um vídeo praticando sexo oral em um cavalo. “Fiz sexo oral num cavalo, mas foi pelo dinheiro, que equivalia a um mês de trabalho. Não me senti bem”, contou à revista Quem em 2008.
No entanto, isso não prejudicou a carreira de Monica. Estrelou filmes com os atores Matheus Carrieri, Clóvis Basílio dos Santos (o Kid Bengala) e Alexandre Frota, ao ser contratado pelo grupo Brasileirinhas.
A Sexxxy Brasil a contratou para trabalhar com exclusividade em 2007.
Ao longo de sua carreira, Monica participou de mais de 300 filmes adultos, de diversas produtoras, nacionais e internacionais.
Em uma entrevista a Vice, em 2011, Monica contou que a produção de filmes pornôs havia caído e que nesse momento estava vivendo basicamente de shows de strip tease. Foi quando decidiu participar de curtas-metragens de terror.
Atriz de curtas-metragens de terror
Monica foi protagonista de duas produções brasileiras não eróticas de terror.
Em “Zombeach” (2011), um curta de 18 minutos, ela interpreta uma morta-viva faminta por carne humana. O trailer pode ser assistido no YouTube.
No segundo filme, “Driller Killer” (2011), Monica é uma jovem que está sendo perseguida por um assassino de furadeira na mão. Esse curta de três minutos, é uma referência ao “O Massacre da Serra Elétrica” e pode ser conferido também no YouTube.
Estreia fora das telinhas pornográficas
Antes dos curtas-metragens de terror, Monica havia participado de apenas duas produções liberadas para menores de idade, os videoclipes das músicas: Mutante, da banda Supersônico, e Cinderela, do rapper Cabal, ambas de 2008.
Atriz de curtas-metragens de terror
Monica foi protagonista de duas produções brasileiras não eróticas de terror.
Em “Zombeach” (2011), um curta de 18 minutos, ela interpreta uma morta-viva faminta por carne humana. O trailer pode ser assistido no YouTube.
No segundo filme, “Driller Killer” (2011), Monica é uma jovem que está sendo perseguida por um assassino de furadeira na mão. Esse curta de três minutos, é uma referência ao “O Massacre da Serra Elétrica” e pode ser conferido também no YouTube.
Estreia fora das telinhas pornográficas
Antes dos curtas-metragens de terror, Monica havia participado de apenas duas produções liberadas para menores de idade, os videoclipes das músicas: Mutante, da banda Supersônico, e Cinderela, do rapper Cabal, ambas de 2008.
Em 2014, Monica também participou o videoclipe de Santa Sampa, do grupo Vespas Mandarinas.
