O chef Olivier Anquier atualizou seu estado de saúde, após sofrer um acidente bem grave de moto durante o Rally dos Sertões no ano passado. Na oportunidade, ele achou que perderia os movimentos do braço e das mãos, mas, graças à fisioterapia, acha que pode estar 100% em cinco meses.
“Mais uma etapa muito importante até a recuperação total. O tombo aconteceu dia 4 de setembro no meio do deserto do Jalapão a 4 km do reabastecimento de urgência após já ter coberto 400 kms de especial de uma prova do rally dos Sertões de mais de 500kms”, disse.
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O chef agradeceu ao médico que vem cuidando dele para que a recuperação esteja sendo um sucesso.
“Agradeço imensamente o Dr Rames Mattar, neurocirurgião que me foi apresentado pelo Marcelo Filardi. Apesar do resultado dramático do exame eletroneuromiografia que não dava sinal nenhum de vida, traço – como se diz no jargão, Rames acreditou mais nos seus repetidos exames de toque, preferindo ver a evolução natural, que passar o bisturi. Médico, como antigamente, que fala com paciente e toca com as mãos”, acrescentou.
Anquier ainda revelou que ele conseguiu recuperar parte dos movimentos que nem com a cirurgia estaria tão evoluído.
“Lá no início ele falava que tinha seis meses para ver a evolução e tomar a decisão de executar uma cirurgia. Estamos com 5 meses 2 semanas e o que eu recuperei a chirurgia não teria chegado nesse nível de recuperação. O estrago foi muito feio, rasgou e amassou terrivelmente o deixo de nervos plexo braquial. Não teve rompimento total de nenhum nervos mas quase. Só ficou o fio da rabiola e dessa ligação muito tênue com muita fisioterapia com minhas torturadoras queridas, Alda, Daeine e Carol, temperado com um tanto de força de vontade e muita torcida da família e amigos, hoje estou incrivelmente assim. Daqui a 5 meses, estarei 100%”.
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No início do ano, Olivier Anquier chegou a falar do acidente que sofreu e deu detalhes.
“Hoje, dia 4 de janeiro, é o dia aniversário de 4 mês da minha queda de moto durante o Rally Dos Sertões. Saindo de Foz de Iguaçu dia 28 de agosto e após atravessar os estados do RS, SC, PA, MS, Tocantins, Ilha de Bananal, terminei a aventura dia 4 de setembro no meio de deserto do Jalapão após ter surfado nos traçados de areias fundas e fofas a mais de 100 km/h durante mais de 400km de um total de 525Km”.
“Tomei um tombo besta ao ser alcançado e ultrapassado pelo quinto UTV. Erro de pilotagem minha devido ao cansaço, o calor, a poeira e a ânsia de estar há quatro quilômetros do abastecimento, onde eu sonhava parar e me aliviar das dores intensas, da vontade de mijar que me torturava há horas”, acrescentou.
“Foi um tombo seco em velocidade baixa, que deslocou o úmero do ombro esquerdo e, cuja cabeça do osso, amassou e prendeu os nervos do plexo braquial e, por sua vez, rasgou o conjunto ao tocar o chão. Danos graves e dores perpétuas muito intensas há 4 meses e uma recuperação lenta, mas promissora”, finalizou.
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