Polícia Civil cumpre mandado de busca e apreensão e de prisão no âmbito de investigação acerca de roubo de veículo e extorsão em Dourados
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Em decorrência de uma investigação que apura crimes de roubo e extorsão praticados contra um idoso no último mês de agosto, a Polícia Civil, por intermédio da 2ªDelegacia de Polícia da cidade de Dourados deu cumprimento, na última segunda-feira (09), a um mandado de prisão em desfavor de um homem de 22 apontado como um dos autores do crime. De acordo com a apuração, em 4 de agosto, o idoso estava em sua residência, quando dois homens ingressaram na casa, afirmando que estariam lá para cobrar uma dívida de drogas em nome de uma facção criminosa.

Segundo eles, o filho da vítima lhes devia a quantia de R$ 5.000,00, que deveria ser paga imediatamente ou todos seriam mortos. Como não tinha consigo esse valor, os homens levaram seu veículo, um Fiat/Palio, e toda a sua aposentadoria.

Alguns dias depois, a vítima passou a receber ligações com exigência de valores para a devolução do automóvel, inclusive chegou a depositar o valor de R$ 3.000,00 para que esse fosse restituído, o que não aconteceu. Além disso, foi ameaçado pelos autores para assinar o recibo de venda do automóvel, caso contrário haveria consequências contra ele e seus familiares.

Com medo, o idoso aceitou assinar um recibo em branco para que os roubadores pudessem realizar a transferência do carro, simulando que teria ocorrido uma transferência lícita. Após diligências, os policiais conseguiram recuperar o veículo em 28 de agosto e prender em flagrante um dos receptadores.

Posteriormente, aprofundaram as investigações até identificar um dos responsáveis. Ele já ostentava antecedentes criminais por ter praticado dois homicídios, sendo um consumado e outro em sua forma tentada.

A equipe o localizou escondido em uma residência no bairro João Paulo II. No momento da abordagem, ele estava tentando se evadir do local para evitar a captura.

No dia seguinte, 10 de outubro, a equipe ainda cumpriu um Mandado de Busca e Apreensão na residência de outro investigado, a fim de identificar a extensão de sua participação no crime. Ao que tudo indica, ele foi uma das pessoas que praticou as extorsões contra a vítima e se beneficiou com a venda do veículo posteriormente.