A Polícia Civil, por intermédio da 2ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, deu cumprimento a um Mandado de Prisão Preventiva expedido pela justiça do Mato Grosso em desfavor de um homem de 25 anos apontado como um dos autores de um Latrocínio ocorrido no ano de 2021 em São José do Rio Claro/MT, na última quinta-feira (26). Por sua participação na empreitada criminosa, o investigado foi condenado a mais de 50 anos de prisão.
O crime ficou conhecido como “Caso Fazenda Martinez” e foi marcado pela brutalidade, já que um bando de 8 homens foi até uma fazenda na área rural da cidade praticar um roubo de cabeças de gado e fez os proprietários reféns. Durante o assalto, o casal de pessoas idosas de 69 e 65 anos foi torturado e assassinado pelos autores, conforme atestados de óbito divulgados pelos órgãos competentes à época.
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Após o fato, o investigado se mudou para a casa de familiares em Três Lagoas/MS, onde ficou escondido, buscando um local para se ocultar da ação dos órgãos de segurança. Ele ainda se mudou, posteriormente, para Coronel Sapucaia/MS e acabou fixando residência em Dourados/MS, onde utilizava documentos falsos para não ser reconhecido.
Durante sua estadia na cidade, a investigação aponta que ele fez parte de uma célula de uma facção criminosa que transportava drogas para Cuiabá/MT, a mando de líderes faccionados que cumprem pena em estabelecimentos prisionais daquela cidade. Dada sua proximidade com um dos principais membros, relatos apontam que ele era considerado como filho desse, apesar de não ter parentesco sanguíneo.
Ainda de acordo com a apuração, o homem era considerado um dos membros mais importantes na organização a nível local, responsável pela guarda e armazenamento do armamento de propriedade da facção e também pela logística de recebimento de drogas na cidade e posterior difusão. Após um desacerto entre integrantes da facção no mês de março de 2023, que culminou com a tentativa de homicídio de um de seus aliados em Dourados/MS, ele se escondeu em uma fazenda na zona rural da cidade, mais especificamente na MS-156, sentido Juti/MS, onde trabalhava como capataz.
Após quase 7 meses de diligências e buscas, a Seção de Investigação da 2ª DP conseguiu confirmar seu paradeiro e dar cumprimento ao seu Mandado de Prisão. A ação contou com apoio de informações e dados da Polícia Civil do Mato Grosso – PC/MT.