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Um caso envolvendo um missionário que desapareceu na Ilha Sentinela do Norte chocou a internet, e segue sem explicação definitiva sobre o que aconteceu.

John era um missionário norte-americano que visitou a Ilha Sentinela do Norte com a intenção de converter os seus habitantes ao cristianismo.

No entanto, os sentineleses são conhecidos por serem uma comunidade tribal altamente isolada e agressiva, e possivelmente canibal. Infelizmente, John morreu após apenas dois dias na ilha.

As autoridades descobriram que ele havia obtido um visto de turista para visitar a Índia, mas tinha planos de ir às ilhas Andaman e Nicobar para proselitismo cristão.

Em 15 de novembro, John navegou para a Ilha Sentinela do Norte, onde provavelmente morreu pelos sentineleses. A polícia acredita que foi essa a causa da sua morte.

Um engenheiro elétrico indiano e amigo do missionário norte-americano relatou às autoridades que John havia solicitado um barco e um grupo de pescadores para levá-lo às ilhas próximas à Sentinela do Norte.

Tanto o amigo como os sete pescadores que acompanharam John até a ilha passaram pelas autoridades.

De acordo com os relatos dos pescadores, o barco de madeira, equipado com um motor, parou a uma distância entre 500 e 700 metros da ilha. John Chau então pegou uma canoa e fez o resto do percurso sozinho, enquanto os pescadores o aguardavam no barco.

Segundo o relato dos pescadores, o missionário entrou na ilha em 15 de novembro. No dia seguinte, retornou ao barco com ferimentos causados por flechas, mas ainda assim, quis encontrar-se novamente com os sentineleses.

No dia 17, ele não voltou, e os pescadores avistaram alguns membros da tribo arrastando-o para fora da ilha.

De acordo com a lei, não existem permissões de se aproximar da ilha indiana de Sentinela do Norte a uma distância inferior a cinco milhas.

Essa medida surgiu devido à natureza extremamente agressiva dos sentineleses, que preferem o isolamento e não receber visitantes.

Em 2004, após o tsunami no Pacífico, helicópteros seguiram para sobrevoar a ilha e avaliar o impacto em Sentinela do Norte.

No entanto, foram recebidos com lanças e pedras, o que levou o governo a manter a ilha isolada de acordo com a vontade da população local.

Em 2006, alguns pescadores britânicos desrespeitaram a lei indiana e entraram ilegalmente na ilha de Sentinela do Norte, onde foram supostamente mortos pelos habitantes locais.

Apesar de muitos anos terem se passado, os sentineleses continuam a ser um povo isolado e pouco estudado.

O conhecimento limitado que se tem sobre eles vem do pouco contato que tiveram com o mundo exterior, o que lhes valeu a alcunha de “povo da Idade da Pedra”. Além disso, há suspeitas de que sejam canibais, já que usam ossos humanos como ornamento.

Outra razão pela qual a Índia se preocupa em proteger os sentineleses é que eles não têm imunidade a doenças comuns e inofensivas dos povos mais evoluídos.

Como resultado, qualquer contato com pessoas de fora pode ser fatal para o pequeno grupo de 15 membros que compõe a população da ilha. Por isso, o governo indiano estabeleceu uma lei que proíbe a aproximação a menos de cinco milhas da costa da ilha.

Recentemente, um missionário norte-americano chamado John Allen Chau foi supostamente morto pelos sentineleses enquanto tentava compartilhar sua fé com eles.

Embora ainda não tenha sido formalmente confirmada pela polícia, a notícia gerou muita comoção e seus amigos o consideram um “mártir”. Sua morte levantou debates sobre a ética de tentar impor crenças religiosas a povos que claramente preferem continuar isolados.